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3 NOVAS VACINAS CONTRA HIV ESTÃO SENDO TESTADAS NOS ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid) começa a testar três fórmulas diferentes de uma vacina de mRNA (RNA mensageiro) contra o HIV em humanos. Os imunizantes usam a mesma tecnologia das vacinas contra a covid-19 e foram desenvolvidos em parceria com a farmacêutica Moderna. 

Apelidado de HVTN 302, o estudo clínico de Fase 1 para uma vacina de mRNA contra o HIV deve ser concluído até o mês de julho de 2023. Inicialmente, cerca de 100 voluntários saudáveis devem ser recrutados para a pesquisa que busca imunizar contra o vírus da Aids.

“Encontrar uma vacina contra o HIV provou ser um desafio científico desafiador”, afirmou Anthony S. Fauci, diretor do Niaid, em comunicado. “Com o sucesso das vacinas seguras e altamente eficazes contra a covid-19, temos uma excelente oportunidade de aprender se a tecnologia de mRNA pode alcançar resultados semelhantes contra a infecção pelo HIV”, pontua sobre a pesquisa dos EUA.

De forma geral, uma vacina de mRNA entrega uma “fórmula” (o material genético) que instrui o corpo a produzir um fragmento de uma proteína específica de um agente infeccioso, como o vírus da covid-19 ou do HIV. Após a injeção, o sistema imunológico passa a reconhecer esse fragmento e, em caso de infecções futuras, pode gerar uma resposta imune contra o invasor. No atual estudo, serão examinadas a segurança e a capacidade de desencadear uma resposta imune de três vacinas contra o HIV:

- A fórmula mRNA BG505 MD39.3;

- A fórmula mRNA BG505 MD39.3 gp151;

- A fórmula mRNA BG505 MD39.3 gp151 CD4KO.

Pode parecer curioso o fato de três fórmulas diferentes serem testadas nos EUA, mas não é. Isso ocorre porque pesquisadores planejam testar fórmulas que atuam contra três proteínas específicas, e diferentes, do vírus da Aids. Estes três pontos interferem na capacidade do agente infeccioso em invadir as células humanas. A ideia é encontrar o ponto mais promissor. Vale ressaltar que nenhuma das fórmula envolve o vírus vivo ou fragmentos dele e todas contêm apenas informação genética (mRNA). Isso significa que, em nenhuma hipótese, podem causar a infecção. “Nenhuma das três vacinas candidatas pode causar infecção pelo HIV”, reforça o Niaid, em nota.

Na primeira etapa do estudo clínico de Fase 1, os voluntários serão divididos em três grupos, cada um com 18 participantes que não convivem com o HIV. Cada grupo receberá uma fórmula diferente da vacina de mRNA contra o vírus da Aids. No total, os voluntários devem receber três doses da vacina, através de injeções intramusculares de 100 microgramas.

Na segunda etapa, os cientistas norte-americanos só continuarão a testar aquelas fórmulas experimentais que foram seguras e que geraram alguma resposta imune. Novamente, serão recrutados três grupos, cada um com 18 voluntários. Os grupos devem receber fórmulas diferentes entre si com três doses, mas, agora, a concentração será diferente. As doses conterão 250 mcg da vacina.

Durante o estudo, as respostas imunológicas serão examinadas a partir de amostras de sangue dos voluntários. Além disso, os participantes serão acompanhados para que seja possível identificar possíveis efeitos adversos. “Esta fase deve ser concluída até julho de 2023”.

Por: Fidel Forato - Editado por Luciana Zaramela (CanalTech)

Fonte: NIH - National Institutes of Health

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