Eu vivo com HIV/AIDS desde 1997. A minha história com o vírus você jamais verá nas mídias ditas e pseudo profissionais. Até porque as mesmas não se interessam por pessoas que, "como eu, fazem parte da maioria absoluta que não distorce a realidade", para lacrar, influenciar, ganhar notoriedade, likes e monetizar. Eu sou um vencedor!

CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DO CONCEITO INDETECTÁVEL IGUAL A INTRANSMISSÍVEL

Quando uma pessoa que convive com HIV passa seis meses consecutivos com a carga viral baixa, considera-se que ela está indetectável e não transmite mais o vírus!

Para quem convive com o vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) os termos indetectável e intransmissível são comuns. Entretanto, pessoas que não têm contato com estas palavras, frequentemente, constroem uma ideia errada do significado delas. Dessa forma, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de IST/Aids, "explica que ambos os vocábulos dizem respeito aos baixos níveis de carga viral no organismo e, consequentemente, a intransmissibilidade do vírus via relações sexuais".

Na capital, pessoas que convivem com o HIV recebem atendimento nos dez Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), sendo um deles itinerante, e 17 Serviços de Atenção Especializada (SAEs). É neste último ambiente que consultas médicas e tratamentos são oferecidos à população. Além disso, nos SAEs, é possível dar continuidade ao tratamento feito com a terapia antirretroviral (TARV), iniciado em qualquer unidade da Rede Municipal Especializada (RME).

Terapia antirretroviral (TARV):

A TARV é o método que possibilita pessoas soropositivas viver com mais qualidade de vida e bem-estar. O uso desta terapia medicamentosa reduz as complicações relacionadas às infecções pelo HIV e a transmissão do vírus. No entanto, para melhor eficácia é necessário que o paciente realize a adesão completa ao tratamento e, para isso, a população pode contar com o acolhimento e o acompanhamento das equipes multidisciplinares da rede municipal de saúde.

De acordo com a coordenadoria, é a efetividade da TARV que possibilita a redução da carga viral no corpo até chegar a níveis indetectáveis. Isso acontece quando uma pessoa que convive com o HIV passa a realizar exames – por pelo menos seis meses consecutivos – e a carga viral se torna tão baixa que as avaliações não podem mais detectar o vírus. "Como resultado deste processo, a possibilidade de transmissão deixa de existir e o paciente se torna indetectável, ou seja, intransmissível".

Contudo, "a TARV não é uma proteção contra outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)". Neste sentido, os CTAs da capital distribuem gratuitamente preservativos internos e externos, que são métodos de barreira altamente eficientes. Além disso, géis lubrificantes também são oferecidos e testes para o diagnóstico do vírus HIV, sífilis, gonorreia, hepatites B e C e clamídia são realizados para a população.

FONTE/LINK: SECRETARIA DA SAÚDE/SP

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